1.11.06

A constituição é o povo por extenso.

Todos sabemos o pouco apreço que os esquerdistas têm pela lei e pela verdade. Por conta desta estranha preferência, um dos esportes principais que praticam é o ataque à reputação alheia. Finalmente um deles é condenado por isto.

Emir Sader, um destes petistas que se acomodaram em um departamento de Universidade e de lá ficam espalhando sua ignorância, escreveu um artigo na "Carta Capital" (ou, "Cartilha Capital", como diz Reinaldo Azevedo) no qual esculhamba o Senador Jorge Bornhausen, chamando-o, entre outras coisas, de racista.

Racismo é crime. E, como todos sabemos, acusar alguém de um crime, sem poder provar, é crime. Pois bem. Sader foi condenado, não por esse crime - "calúnia", que ele cometeu - mas por injúria. Já vale. A pena é de um ano de detenção mais a perda da função pública, já que ele se utilizou do fato de ser "professor" para caluniar o Senador.

Não sou fã do Bornhausen, de nenhum deles, mas bato palmas para sua atitude. Contra a PeTezada: nós e o Estado de Direito. Contra o panfleto: a Constituição, que é o "povo", por extenso.

Para ler toda a sentença, clique aqui.

Um comentário:

Daniel disse...

Jefferson,
Na verdade, o crime foi o de injuria mesmo. Ha uma diferenca tecnica. Para que haja calunia, e necessario que se impute FATO criminoso, por exemplo, sair dizendo que fulano roubou o carro do vizinho. Quando voce simplesmente chama o cara de ladrao, mas nao imputa o fato (como no caso do Emir), e injuria.
Em todo o caso, otima decisao da justica.
Abraco,
Daniel